quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

A cultura superficial de uma popstar esquizofrênica

Nunca entendi como alguém pode se dar o mérito de julgar ou definir os outros. Afinal de contas, o inferno de outrora pode ter se transformado agora em céu, e o que é preto pra você, pode ser branco pra mim. Por isso é de melhor tom silenciar que dar uma opinião excessivamente prepotente, pois ninguém suporta por muito tempo, achismos egocêntricos e vazios, mesmo advindos de pessoas aparentemente interessantes.
 
O mundo do showbussines tem uma grandeza social avassaladora, movimenta infinitas cifras sem ao menos checar a competência e finalidade do produto que oferece. Apesar de ter características atemporais, atualmente a assimilação de escândalos e peripécias remete-nos ao fim da linha, ao limite do consumo original e positivo, que enriquece o intimo e se expande para o exterior. A pluralidade de artistas, ao invés de multiplicar sensações, divide opiniões de consumidores, num embate por uma superioridade afirmativa que na verdade inexiste.
 
Temos a porta voz juvenil viciada em drogas, sexo e polêmicas, que tem suas palavras e atitudes analisadas pela sociedade com a importância de uma divindade. Em contrapartida, reles mortais que a tomam como referencia servem de brinquedos sensuais na proliferação de comportamentos que definem quem é in e quem não é. E muito sofrem estas jovens ate que se alcance o raro equilíbrio e inteligência emocional. Algumas nunca conseguem. E vão absorvendo tudo sem nenhuma reflexão. Se for ilegal é ainda melhor, seguindo o que se passa na mídia, na novela, sem ponderar intenções ou consequências.
 
Tivemos jornadas distintas, realidades muitas vezes divergentes, então seria impossível pensarmos da mesma maneira. São perspectivas diferentes, mas de mesmo valor. Cada cabeça é um mundo, e todos estes globos andantes são de iguais importância e legitimidade, não queira tentar ser além dos outros, pois definitivamente você não é. A globeleza, a estudante, a médica, a caixa de supermercado, a juíza, a mendiga, todas temos a mesma relevância no mundo e pensar o contrario é só fruto de sua própria visão. Opinião esta, atrelada a doses diárias de egoísmo e esquizofrenia,  co-fundindo as vivencias internas e externas.
 
Beijinhos,
Axxxingenuina.

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